REVÓLVER INA Calibre 32 – Manual de Desmontagem e Montagem

R$19,70

  • Descrição

    Revólver INA calibre 32 – Manual de Desmontagem e Montagem

    Apostila em formato PDF contendo 107 páginas e 195 fotos coloridas mostrando a desmontagem e montagem desse conhecido revólver brasileiro.

    Passo à passo completo!

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    Formato: PDF

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    Revólver INA calibre 32 S&W Long – Modelo Tigre

    Ficha técnica:

    Ø Pais de origem: Brasil

    Ø Calibre: 32 S&W Long

    Ø Capacidade: 6 cartuchos

    Ø Ação: Dupla

    Ø Comprimento do cano: 2 e 3 polegadas

    Ø Miras: Fixas

    Ø Acabamento: Oxidado.

    Ø Modelo: Tigre

    Ø Fabricante: Indústria Nacional de Armas – I.N.A.

    Os Revólveres INA. – Calibres 32 S&W e 38 SPL – Tigre.

    A Indústria Nacional de Armas ou simplesmente I.N.A. se destacou na produção de armas que ficaram bem populares no Brasil, como a conhecida série dos revólveres “Tigre”, baseados no design do Smith & Wesson mod. 10 (Military And Police), em calibre 32 S&W Long, com várias versões da localização do desenho do citado felino, na lateral da armação, variando ora para o lado esquerdo, direito, ou de frente (ironicamente, o “Tigre” era chamado de tudo, menos tigre: ”onça”, ”leopardo”, “pantera”, ou coisa pior: “gato”, nos meios mais leigos).

    A partir de 1966 surgem os raros exemplares em 38 SPL com 2, 3 ou 6 polegadas de cano, com capacidade para 5 munições e sendo bastante exportados principalmente para o mercado norte-americano. Na época, havia muitas restrições dos militares quanto aos calibres para uso pelos civis no Brasil, mas mesmo assim a INA chegou a produzir protótipos de um revólver em calibre 357 Magnum que, infelizmente, não chegou a linha de produção normal.

    Sobre a fabricante I.N.A.

    A história da Indústria Nacional de Armas começa longe do Brasil, no início da Segunda Guerra Mundial quando os alemães invadiram a Dinamarca. Na oportunidade lá estava, em missão técnica um oficial do nosso Exército: Plínio Paes Barreto Cardoso.

    Os dinamarqueses confiaram a ele alguns projetos de armas (inclusive o de uma metralhadora leve), que são trazidos por ele ao Brasil, para longe das mãos dos nazistas.

    Finda a Guerra, restituídos os projetos, o Dansk Industri Syndikat cede por gratidão os direitos da submetralhadora Madsen modelo 1946.

    Assim em 1949, presidida pelo então General R-1 Plínio Paes, é fundada a Indústria Nacional de Armas – INA, no bairro de Utinga, na cidade de Santo André, Estado de São Paulo.

    O carro chefe de sua produção sempre foi a submetralhadora M1950 (uma modificação da já citada Madsen M1946, sendo as diferenças principais da original dinamarquesa a mudança do calibre, de 9 mm Luger para o 45 ACP, embora isso não fosse propriamente um problema, pois dizem que a própria Madsen fez protótipos nesse calibre. Além disso, a alavanca de manejo foi transferida da parte de cima da culatra para a lateral direita.

    Posteriormente surge o modelo 53, com o alojamento do carregador mais longo e reforçado. Estas armas foram padrão, por longos anos, no Exército (de 1950 a 1972) e nas polícias brasileiras.

    A submetralhadora INA possuía uma cadência de cerca de 600 tiros por minuto, não tinha dispositivo de tiro seletivo e funcionava com o princípio de ferrolho (culatra) aberto (embora a sua relativamente baixa cadência de tiro permitisse que um atirador, com certo treino, desse rajadas curtas; bastava para isso ter alguma intimidade com o gatilho da arma).

    A arma também não permitia o disparo com uma só mão: uma tecla de segurança, posicionada junto ao retém do carregador, tinha que ser pressionada com a outra mão, obrigatoriamente, para que a arma disparasse.

    O peso da arma era de 3,400 Kg, comprimento total de 74,9 mm e comprimento de cano de 214 mm.

    Ainda deve-se ressaltar que esta submetralhadora granjeou uma fama, digamos que injusta, entre os seus usuários, de ser pouco confiável em ação, pois em seu uso ocorriam muitas falhas de tiro (negas), chegando ao ponto de que as iniciais do fabricante (I.N.A.) se tornaram uma cruel alcunha: “Isto não atira”. Verdade seja dita, a culpa era da munição .45 ACP nacional, de baixa qualidade, munição esta que inclusive acompanhou a arma quando da sua entrega às forças policiais, piorando assim a fama da arma, devido à idade dos componentes dos cartuchos.

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